Neste tópico serão apresentados alguns relatos de experiência de professores sobre a utilização de celular/smartphone durante o processo de mediação do conhecimento por ensino remoto emergencial.

Realizou-se uma pesquisa com professores atuantes em escolas e instituições de ensino com diferentes níveis de ensino. A pesquisa teve por objetivo realizar a análise de alguns relatos de experiências que envolviam a utilização, ou não do celular e aplicativos de caráter pedagógico dentro da sala de aula.
A pesquisa trouxe o questionamento sobre a utilização dos smartphones durante o ensino presencial e no decorrer do ensino remoto emergencial (condição tomada visto a situação pandêmica de prevenção à propagação do vírus COVID – 19). Notou-se que o ensino remoto fez a utilização do celular se sobressair no processo educacional, visto que é um dos recursos tecnológicos digitais mais acessíveis e de fácil alcance por grande parte dos alunos.
O gráfico abaixo, remete-se ao questionamento relacionado a utilização do celular como recurso digital para o processo pedagógico durante o ensino presencial. A pergunta teve por intenção identificar o posicionamento dos professores entrevistados sobre a adoção do recurso tecnológico (smartphone) de ensino, como forma de suporte ao processo educacional.

No tocante a questão abordada, o gráfico a seguir se originou do questionamento referente a utilização do celular/smartphone dentro do ambiente virtual no decorrer do ensino remoto emergencial. A pergunta teve por objetivo esclarecer as influências que o ensino remoto gerou no comportamento e na pedagogia de ensino dos professores. Visto que, em meio a nova modalidade de ensino, as tecnologias têm tomado frente ao processo educacional sendo a principal mediadora do conhecimento entre professor e aluno.

Observou-se por meio da análise deste gráfico, que apenas 20% dos entrevistados não utilizaram o celular no decorrer do processo de ensino remoto. Os demais 80% utilizaram-no como recurso comuinicativo e educativo, utilizando-se de APPs como apoio para o processo de ensino/aprendizagem.
Nota-se, por meio da análise dos gráficos, que houve um ganho de 20% de professores (entrevistados) que não utilizavam o celular como ferramenta educacional no decorrer do ensino presencial, em relação ao ensino remoto emergencial. Isto se deve, pelo fato de que em meio as controvérsias existentes relacionadas a utilização do celular em sala de aula, o ensino remoto levou os professores a perceber que a tecnologia digital, quando utilizada de forma correta, traz diversas vantagens ao aprendizado dos alunos.
Os pricipais aplicativos apresentado pelos entrevistados são voltados para a área de comunicação, edição de vídeo/foto e construção de gráficos de funções matemáticas. São eles: Cam Scanner, Canva, Filmix, GeoGebra, Google Meet, Google Sala de aula, Jamboard, entre outros.
Realizou-se também algumas perguntas discursivas voltadas para opiniões pessoais sobre a utilização do celular dentro do ambiente escolar. Apenas 20% dos professores entrevistados não defendem a ideia de se utilizar o celular com ações voltadas para o processo de ensino/aprendizagem alegando que a utilização do mesmo pode gerar desvio de atenção no decorrer do processo educacional.
Em contra-partida, 80% dos entrevistados defendem a utilização do smartphone em sala de aula como recurso de apoio ao processo pedagógico. Alegando que o dispositivo foi o recurso chave que garantiu o acontecimento do ensino remoto emergencial, uma vez que, trata-se de um dispositivo de fácil acesso aos alunos, pois poucos tem acesso a computador e notbook. Destacou-se também o argumento de que o celular é um recurso com grandes potencialidade de ensino e de comunicação.
Dos entrevistados, 80% destacaram alguns possíveis desafios que seriam enfrentados ao se utilizar do celular como recurso de ensino. Dentre eles, está o fato de ainda existem alunos que não possuem acesso a estes aparelhos e muitos possuem dispositivos ultrapassados, o que inviabilizaria a utilização de aplicativos pedagógicos. Outra questão, está relacionada a falta de uma conexão de internet de boa qualidade dentro dos ambientes escolares. Já os demais 20% dos entrevistados não defendem a utilização do celular em sala, apontando ser um causador de desvio de atenção.
Por fim, 40% dos entrevistados apresentaram que o celular é um dos recursos eletronicos mais democraticos existentes, ou seja, é um dos dispositivos disponíveis que grande parte dos alunos possuem acesso. Além do mais, destacou-se também um breve relato de experiencia sobre a utilização do mesmo em sala de aula. Onde o/a entrevistado(a) identificou o smartphone como um recurso que trouxe descobertas que fizeram os alunos aprender mais com ele. Já os demais 60% dos entrevistados não quiseram ponderar pontos importantes sobre a utilização do mesmo.
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